quinta-feira, 21 de julho de 2011

Semadesal Envia Missionária Claudia à Índia


Postagem do Blog da Semadesal

Miss. Cláudia ladeada pelo Pr. Dário
e sua esposa, Miss. Meire.
"A civilização indiana é uma das mais antigas do mundo tendo mais de 4.000 anos. É o segundo país mais populoso do mundo com mais de 1 bilhão de habitantes. Ocupa a maior parte do Industão. Faz fronteira ao norte com a China, Nepal e Butão, a leste com Mianmar, a sul e leste com Bangladesh e golfo de Bengala; no sul com o estreito de Palk, onde faz fronteira com o Sri Lanka, oceano Índico e mar das Laquedivas; a oeste com o mar da Arábia e a oeste e norte com o Paquistão." (Uol Educação)
E é para esta nação cheia de mistérios e misticismo que a Missionária Cláudia Oliveira de Souza, solteira, 38 anos, com formação missiológica e teológica e experiência no campo de Guiné Bissau, sentiu a chamada de Deus e onde chega hoje com a benção de Deus e a cobertura espiritual e financeira da Adesal (Assembléia de Deus em Salvador) através de sua Secretaria de Missões,  Semadesal.
Miss. Cláudia, mãe e missionários
no aeroporto de Salvador.
A Missionária que é conhecida por seu espírito de determinação e coragem, passou um período conosco, auxiliando a Semadesal, realizando conferências e seminários, visitando igrejas, ministrando acerca da obra missionária também em outras denominações, enquanto bacharelava-se me Teologia pela FCT - Faculdade Cristã de Ciências e Teologia.
A relação da Índia com a Assembléia de Deus em Salvador, já vem desde que o Missionário Adailton Anjos passou por lá. Hoje, a Semadesal mantém um missionário nativo com uma escola que leva o nome da Adesal. 
A princípio, a Miss. Cláudia ficará no norte do país com o Pr. Robson Oliveira, mineiro, há 18 anos na Índia. O Pr. Robson que esteve em Salvador e ministrou na Feira das Nações de Itapagipe e no Culto de Missões na Capelinha, falou-nos das dificuldades da nação indiana e a classificou como um país de risco, devido a intolerância religiosa presente na maioria das cidades do país.


Miss. Cláudia fala de sua vida
durante  despedida na Igreja de Itapagipe.
Cláudia se despediu da Igreja em Salvador durante o 1º Treinamento para Líderes de Missões da Semadesal, realizado no templo da Paralela, no dia 02/07 e em sua igreja, Itapagipe, dia 18/07, ocasião em que esteve presente o Diretor da Semadesal, Pr. Dário Gomes da Silva e sua esposa, a Miss. Meire Silva.
No aeroporto, a irmã e a mãe de Cláudia, além dos missionários Jair, Deny e Maria Helena e o Pastor Dário Gomes e sua esposa Meire e Pr. Raimundo Campos, levaram o abraço à missionária em nome da Assembléia de Deus em Salvador e sua Secretaria de Missões.
A ida da Miss. Cláudia à Índia e no dia 09 de agosto, da Missionária Maria Helena à Guiné Bissau, revela que a Adesal continua com a visão missionária despertada e levando a efeito a tarefa de evangelizar as nações. Segundo Pastor Dário Gomes, Diretor da Semadesal, durante palestra no Treinamento para Secretários de Missões, "esta é a visão do  Presidente da Adesal, Pastor Israel Alves, enviar missionários às nações, sensibilizar-se com a chama acesa no coração dos que realmente tem chamada para a obra de Deus."

segunda-feira, 18 de julho de 2011

APRESENTAÇÃO DAS MISSIONÁRIAS MARIA HELENA E CLAUDIA AO MINISTÉRIO PASTORAL EM SALVADOR

MISS. Mª HELENA,CLAUDIA E PR. ISRAEL ALVES FERREIRA
Após o culto de despedida que foi dia 16/07,fomos convocadas para participar da reunião ministeria na Paralela dia 17/07 as 14hs,fomos apresentadas  pelo pr. presidente Israel Alves Ferreira.

MISS. MARIA HELENA
 O Pr. Presidente Israel Alves Ferreira,nos deu oportunidade para falarmos sobre a nossa viagem ,dia 20/07 para Indiamiss. Claudia e dia 9 de agosto para Guiné Bissau  miss.Maria Helena,foi muito importante para nós esse contato com os pastores,Deus tem nos honrado e cada dia vivemos o milagre do Senhor .



Fonte: Miss.Maria Helena

quinta-feira, 7 de julho de 2011

ENTREVISTA FEITA PELA SEMADESAL

Miss. Maria Helena: momentos de tensão enquanto dormia
Lembra da Miss. Maria Helena? Ela pegou vôo para o Haitino dia 26 de abril, às 15:00h. e desembarcou na nação do terremoto no dia 27 às 14:00h., chegando em Jacmel, local onde funciona a Organização Missionária das Nações em Haiti, fundada pela Miss. Iraildes, quase à noite.

A Miss. Maria Helena, que tem chamada para Guiné Bissau, tinha uma missão especial, ajudar a Miss. Iraildes na reentrada pós terremoto do Haiti. Graduada em Educação Fundamental e Pós Graduada em Metodologia do Ensino Superior, Maria Helena tinha a tarefa de auxiliar nos projetos pedagógicos e na condução das classes das cinco escolas da Organização.

Maria Helena chegou em Salvador no dia 06/10 e em entrevista ao nosso Blog, ela falou de um Haiti que a mídia esqueceu e dos constantes tremores que geram pânico e não são noticiados na imprensa internacional.

SEMADESAL: Miss. Maria Helena, como foi sua chegada no Haiti, você sofreu algum choque cultural?

Entregando relatório na Semadesal
MH: Sim, meu maior choque foi com relação aos idiomas. Porque a maioria dos haitianos falam Crioulo, mas muita gente também fala francês, são os que vão á escola. E o Miss. Lucson que ajuda na Organização, e que agora é o noivo da Miss. Iraildes, fala, além desses idiomas, o espanhol também, o que foi muito importante porque o espanhol foi o idioma intermediário para me fazer entender pelas pessoas. Durante os primeiros trinta dias eu não falava em nos cultos nem nas escolas, só ouvia. Depois arrisquei falar o pouco espanho que aprendi no Brasil e o Miss. Lucson traduzia para o Crioulo. Mas em casa o Miss. Lucson às vezes fala com a Iraildes em francês e às vezes em espanhol, isso às vezes dava um nó, até eu me acostumar.

SEMADESAL: A Iraildes saiu do Haiti, vinte e uns dias depois do terremoto, deixando para trás as pessoas com quem trabalhava e aprendeu a amar, além da estrutura de seu projeto. Você percebeu alguma reação dela em retornar para aquela situação?

Ministrando e sendo traduzida por Lucson
MH: Percebi nela uma felicidade muito grande, aquilo é a vida dela, ela se doa totalmente a isto. Ela sai o dia todo, dá assistência às escolas, visita as famílias, viúvos, viúvas, deficientes, ela se sente realizada no que faz.

SEMADESAL: A Miss. Iraildes falou-nos que vocês ainda dormem em barracas no Haiti. Como foi esta experiência pra você?



MH: Foi difícil. Primeiro a gente dormia debaixo de um pé de acerola, depois ficamos em baixo de outra árvore maior. No início tínhamos uma barraca menor, mas veio um temporal e alagou as barracas e tivemos que adquirir barrcas maiores. Além disso, entrava muito inseto e formiga, não foi nada confortável, as formigas corriam por cima da gente e nos mordia, sinceramente, não foi nada bom.

SEMADESAL: Como foi pra você criar relacionamento com os haitianos?

MH: Não foi difícil não. A princípio me comunicava através do sorriso e eles sorriam de volta, havia muito gesto. Mas eu fiz muita amizade, apesar da difrença cultural que por si só se torna uma barreira para os relacionamentos. Mas saí de lá com eles me pedindo pra voltar, teve um culto de despedida pra mim, onde todos os integrantes da Organização me homenagearam.

SEMADESAL: É verdade que ainda há terremotos?

Igreja reunida
MH: Há réplicas. Réplicas são pequenos tremores que às vezes não são percebidos. Mas houve um em setembro, em Porto Príncipe, que causou pânico na população embora não se tenha registrado mortes. Mas o fato é que o haitiano vive constantemente em tensão e a maioria ainda dorme em barracas pois é perigoso dormir em casa. Se você chegar em Porto príncipe, você vê um mundo de barracas e muita destruição, os escombros estão lá do mesmo jeito.

SEMADESAL: Agora que você está aqui conosco, você sente que sua missão no Haiti terminou ou deseja voltar ainda?

MH: Creio que já terminou, foi uma ótima experiência, creio que vai servir de suporte para o ministério que desejo exercer em Guiná Bissau. Deus me falou que eu não perdesse o meu foco da África. Acho que Deus me comunicou isto, porque Ele sabe do amor que tenho pelo Haiti. Além disso, acrdito que exerci um papel importante para a reentrada da Iraildes no Haiti. Agora, pela misericórdia de Deus, ela conseguiu reestruturar o projeto e registrá-lo e eu estive presente e ajudando nestes momentos importantes do seu ministério. Portanto, creio que minha tarefa foi cumprida.

SEMADESAL: Você já falou do seu projeto para Guiné. Qual passo dará agora em direção a este projeto?

MH: Vou continuar orando, pois sei a crise que estamos vivendo nesses últimos dias, mas como Deus já confirmou, pretendo fazer a minha parte levantando fundos para compra da passagem e meu estabelecimento no campo. Creio que da mesma forma que Ele abriu as portas para minha ida ao Haiti, Ele fará o mesmo para Guiné Bissau.

Fonte: Semadesal

domingo, 21 de novembro de 2010

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES NO HAITI NO PERÍODO DE ABRIL A OUTUBRO/2010


MISSIONÁRIA MARIA HELENA





Chegada no Haiti



Encontrei o país com sérios problemas de falta de água e energia elétrica e imensa dificuldade em encontrar água potável, a água no Haiti é nociva à saúde.

Tive que me adaptar ao uso de motocicleta, pois este é o transporte mais usado.

O povo vive uma tensão muito grande, pois os tremores de terra ainda continuam, esses tremores são chamados de réplicas, são pequenos tremores que às vezes passam despercebidos, em outras vezes tínhamos que sair correndo para buscar proteção. Por isso, dormíamos em barracas, o que era um grande problema, visto que certa vez houve um temporal e nossas barracas alagaram a ponto de não servirem mais.

A bolsa com o passaporte ficava embaixo do travesseiro caso precisássemos sair urgente do país.

Uma das maiores dificuldades enfrentadas foi o problema com minha conta bancária. Apesar de meu cartão estar habilitado para saques internacionais, a agencia financeira do Haiti não liberava meu sustento, tive que receber pela conta da Miss. Iraildes. Minha procuradora no Brasil tentou resolver a situação através de minha agencia em Salvador, mas não conseguiu.



Início das atividades





Comecei dando assistência às cinco escolas do Projeto, agora chamado de Organização Missionária das Nações Para o Haiti. Ficava principalmente em um bairro por nome Molotia, onde auxiliava os professores no que fosse preciso, oportunidade em que aprendi alguns louvores em crioulo e algumas palavras que me ajudaram na comunicação com os haitianos.

Além disso ajudava nos trabalhos da igreja em atividades como: EBD e evangelismo infantil, onde contava histórias. Na santa ceia distribuía o pão e o vinho, fazia a leitura bíblica, etc.



Relacionamento com a Miss. Iraildes






A convivência com Iraildes foi ótima! Apesar de sermos totalmente diferentes uma da outra, temos em comum o compromisso com Deus e seu chamado em nossas vidas. Nunca discutimos por nada, viajamos juntas para o Haiti sem nos conhecermos direito, ficamos amigas, depois irmãs e finalmente como mãe e filha no sentido de respeito, consideração e amizade. Ela é uma mulher de Deus, tem vida de oração e tem grande responsabilidade com o projeto que agora já é uma organização registrada no Haiti.



Como está o trabalho



O trabalho está crescendo e precisa de parceiros financeiros. Antes a Força de Paz Brasileira no Haiti ajudava doando alimentos, materiais para a escola, água potável, etc., mas no período em que estive lá a tropa havia mudado e a ajuda parou. O tempo agora é muito difícil, pois depois do terremoto tudo ficou mais caro.



A fidelidade da Semadesal



Isto foi determinante para que continuássemos no Haiti. A Semadesal foi fiel em seu compromisso de enviar-nos o sustento, não falhando um mês. Isto resultou em muitas bênçãos para nós, pois no Haiti não se compra a prazo, se você não tiver dinheiro, você não adquire nada.



Haiti na minha visão







Um país perigoso, cheio de surpresas, com pessoas amáveis, carentes de Deus e de ajuda humanitária. Devido à crise, alguns querem tirar proveito, vão à igreja no interesse de receber algo. Se a igreja que envia não se preocupar com o desenvolvimento do projeto, o missionário fica impedido de fazer a diferença entre os haitianos tão sofrido e necessitado de salvação e ajuda.

No Haiti Deus se revelou a mim de maneira maravilhosa. Fortaleceu-me, me deu segurança. Confesso que não sou mais a mesma, voltei com mais convicção do meu chamado e do que Deus vai fazer comigo daqui pra frente. Não estou temendo a crise do momento, pois o Deus que me chamou, garante minha chamada e meu sustento em todos os sentidos.

Assim como venci batalhas espirituais e emocionais no Haiti, Ele me fará vencer em qualquer outro lugar e onde quer que eu vá, Ele estará comigo. Em breve postaremos  sobre o andamento do projeto África/Guiné Bissau.



No amor de Cristo,



Miss. Maria Helena







Robinson Monteiro - Tempo de Vencer - 2007

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A SOBERANIA DE DEUS NO ENVIO AO CAMPO MISSIONÀRIO.

Assim como existe o chamado para ir ao campo, geralmente Deus escolhe representantes da igreja local para ser o canal de envio do candidato ao campo. Quem envia e sustenta o missionário é a igreja de Cristo, porém quem viabiliza a parte burocrática é a secretaria de missões. “A igreja tem negligenciado os que enviam”. Um dos elos mais importantes na “reação-em-cadeia” a que chamamos evangelização mundial, é o envio de obreiros.

Segundo o missionário Thomas Reginald Hoover, encontram-se nos evangelhos muitas referências sobre o envio de Jesus ao mundo, e também acerca daquele quem ele enviou At.26.17; Fp. 219; Ef. 6.21,22; talvez a igreja tenha destacado, demasiadamente o papel dos que vão, e negligenciado, até certo ponto o papel dos que enviam.

Será que temos exaltado excessivamente a função dos que vão e diminuindo a importância dos que enviam? Afinal,o ciclo de Romanos 10:13-15 termina com uma pergunta ardente:E como pregarão se não forem enviados?“o envio dos missionários é a base de todo o processo”se não houver quem os envie,os obreiros não pregarão e conseqüentemente,ninguém ouvirá,ninguém crerá ,ninguém invocará o nome do Senhor e ninguém será salvo!OH! DEUS,DESPERTA OS QUE ENVIAM!

Um programa eficiente para mobilizar e treinar candidatos e sustentar missionários dependerá não somente do coração,mas do cérebro também. Este programa não pode basear-se nas emoções,e sim em planos bem elaborados e aplicados.È necessário que a igreja envolva,no projeto,”homens,mulheres,meninos e os estrangeiros que estão dentro de tuas portas “(Dt.31:12),para que ouçam,aprendam a cooperar e tenham cuidado de dar cumprimento da grande comissão”.

Deus é Soberano e nada pode fugir do seu controle,porém ele respeita as decisões do homem mesmo que não lhe seja agradável.Um exemplo que poderá ampliar a vossa compreensão a questão do assentamento no campo missionário muitas vezes o que é enviado não está bem orientado neste sentido,ou seja,quando o missionário vai ao campo nacional ou transcultural o missionário não precisa só do sustento alimentício

domingo, 1 de agosto de 2010

NO CAMPO MISSIONÁRIO É NECESSÁRIO TER O PREPARO LINGUÍSTICO

Larry D. Pate


Em seu livro Missiologia a Missão Transcultural da Igreja, no quinto capitula tem como tema: Princípios do Aprendizado da Língua e da Cultura, baseado neste capitulo e na experiência que estou vivenciando no Haiti.

Quero refletir sobre a necessidade que o missionário tem de conhecer a língua do coração do povo e sua cultura simultaneamente, e, geralmente esse dialeto só é possível aprender no próprio país que se pretende trabalhar e isso requer tempo.

D. Pate diz que muitos especialmente os que falam apenas um idioma, temem não conseguir aprender uma língua no ministério intercultural eficaz é tão essencial quanto a aculturação do evangelista.O aprendizado da língua e da cultura em realidade não passam de duas partes da matéria.São como as rodas de uma carreta. Se a carreta tem só uma roda,o mais que se pode esperar é que ande em circulo.

O aprendizado de uma língua tampouco é satisfatório sem um bom aprendizado da cultura.Analisando o que D.Pate disse,e,segundo a etnografia que faço,ou seja,observando a cultura haitiana;

Eles são um povo extremamente inteligente, devido a sua aproximação geográfica da Republica Dominicana alguns falam espanhol, recebem influência de vários países principalmente EUA, por isso alguns falam inglês, existe uma diversidade cultural imensurável. O idioma oficial é o Francês, porém a maioria dos haitianos não fala Francês, eles falam criolo (língua haitiana),quem não teve a oportunidade de ir a escola quando criança não fala Francês eles sabem algumas palavras,mais a comunicação mesmo é em criolo ;

Perceba a importância de conhecer a língua do coração do povo, por mais que saibamos traduzir as palavras para o nosso idioma muitas vezes o sentido é outro pois eu já presenciei desentendimento por causa de expressões idiomáticas .Esse assunto é muito sério e profundo,os missionários transculturais que o digam ,vamos observar um versículo em três idiomas:

Exode 14.14 diz: l’éternel combattra pour vous; ET vous, gardez le silence.(Frances);

Éxodo 14.14: Jehová peleará por vosotros y vosotros estareis tranqüilos (espanhol );

Êxodo 14.14: O Senhor pelejará por vós e vos calareis.

Analisando o sentido das palavras,para o Português no nosso cotidiano,”tranqüilo,silence e calareis daria um outro estudo fascinante.Contudo o que quero dizer é que as vezes se exige do missionário a quantia X de almas para que assim que chegue ao campo missionário implante uma igreja,não é tão fácil principalmente por causa da questão cultural e lingüística;

O missionário enfrenta muitos obstáculos em sua caminhada para ganhar almas para Deus.”Na minha visão” ganhar almas Autóctones(saudáveis e preparadas espiritualmente e materialmente),para continuar o trabalho missionário é só um milagre .Porém quem o enviou (Deus )é infinitamente mais para realizar esse grande milagre.Não é em vão que a Biblia diz que quem ganha almas sábio é........

Enfim,ás vezes lemos muitos livros que fala de missões,e nos deparamos com palavras que não sabemos o seu significado,então logo vamos recorrer ao dicionário passamos a compreender a tradução daquelas palavras epistemologicamente ,mas,na prática não conseguimos assimilar o que realmente quer dizer,mas quando vivenciamos á situação descrita nos livros a nossa compreensão fluirá naturalmente eu tenho experimentado no meu dia a dia a dificuldade lingüística mais a minha evolução está sendo de forma gradativa já sei ler alguns versículos em Frances uns corinhos em Frances e criolo,tem palavras que é difícil pronunciar pois não tem nada a ver com a escrita,as famílias silábicas em Frances é diferente da em Português ,quando consigo me fazer compreender em criolo para mim é uma vitoria a cada palavra,pois a dificuldade é muito grande; o culto é traduzido do espanhol para o criolo e do criolo para o espanhol,nas escolas ensina mais Frances,não tem curso de criolo então o que aprendo é basicamente o que esculto,quando saio só de moto e ,eles querem me cobrar o transporte mais caro por ser estrangeira,mais já sei brigar para receber meu troco correto,no inicio não conhecia a moeda corrente,por isso a cada mês eu percebo Deus cuidando de mim nos mínimos detalhes.

Na festa de encerramento da Escola em Monlotia pela primeira vez apresentei um louvor em criolo com os alunos,eles ficaram alegres pois cantei no seu idioma,mais ainda não falo criolo mais compreendo algumas palavras.



Dia 30 de julho encerrou o ano letivo de 2010,em outubro provavelmente iniciara a nova etapa de 2011,o calendário aqui é diferente do Brasil.

Queridos e amados irmãos não cessem de orar por nós.